A menor das crises
Estamos a viver, por estes dias, um cenário de grande incerteza, de uma eminente crise política e de eleições legislativas antecipadas. Por mais que alguns o afirmem, uma crise política nesta altura não é, certamente, o pior dos nossos males. Pior que a crise política, é a crise económica e principalmente a crise social em que Portugal está mergulhado.
É evidente o desgaste, a incapacidade e o descrédito do actual Governo e é também evidente que o PSD está sedento de poder. Mas o pior que pode acontecer ao país é que uma crise política resulte numa simples mudança de intervenientes que continuem a implementar o mesmo tipo de receita em que se somam os sacrifícios exigidos ao povo.
Se o povo voltar a ter nas mãos o poder directo de mudança, que essa mudança seja efectiva e que se mude o tipo de política e não apenas as personagens.
É tempo de mudar as opções políticas. É tempo de termos governantes sem ligações aos grandes interesses económicos e financeiros, que tenham a coragem de aplicar uma justiça fiscal que equilibre as contas públicas sem atirar para a miséria uma considerável franja da população que vive já em grandes dificuldades.
Portugal precisa de quem tenha a visão de que as pessoas são sempre mais importantes que os mercados financeiros internacionais, que seja capaz de colocar o país em situação de não ter de andar sempre de chapéu na mão a hipotecar a nossa soberania junto dos grandes interesses europeus.
O povo não pode desperdiçar esta oportunidade de mudar o rumo do país, não estamos condenados a uma alternância de interesses entre os dois maiores partidos. Esse centrão já provou que não serve os interesses e as necessidades da grande maioria dos portugueses. O PS e o PSD com e sem o CDS, são os únicos responsáveis pelo atraso estrutural do país, são os únicos responsáveis por Portugal ser um país completamente dependente do exterior em todos os sectores. Mas o povo é também responsável por termos tido este tipo de políticas, uns por terem feito as suas escolhas e outros por não terem votado e permitido que outros tivessem escolhido por sí.
Não é uma utopia, mas antes uma necessidade, que o país seja governado sem o PS e PSD. Está nas mãos de todos nós acreditar nessa mudança necessária e termos a iniciativa de assumir todas as nossas responsabilidades pessoais e colectivas para ultrapassarmos esta complicada situação e conduzirmos o país a um futuro melhor para todos e não apenas para alguns.
É evidente o desgaste, a incapacidade e o descrédito do actual Governo e é também evidente que o PSD está sedento de poder. Mas o pior que pode acontecer ao país é que uma crise política resulte numa simples mudança de intervenientes que continuem a implementar o mesmo tipo de receita em que se somam os sacrifícios exigidos ao povo.
Se o povo voltar a ter nas mãos o poder directo de mudança, que essa mudança seja efectiva e que se mude o tipo de política e não apenas as personagens.
É tempo de mudar as opções políticas. É tempo de termos governantes sem ligações aos grandes interesses económicos e financeiros, que tenham a coragem de aplicar uma justiça fiscal que equilibre as contas públicas sem atirar para a miséria uma considerável franja da população que vive já em grandes dificuldades.
Portugal precisa de quem tenha a visão de que as pessoas são sempre mais importantes que os mercados financeiros internacionais, que seja capaz de colocar o país em situação de não ter de andar sempre de chapéu na mão a hipotecar a nossa soberania junto dos grandes interesses europeus.
O povo não pode desperdiçar esta oportunidade de mudar o rumo do país, não estamos condenados a uma alternância de interesses entre os dois maiores partidos. Esse centrão já provou que não serve os interesses e as necessidades da grande maioria dos portugueses. O PS e o PSD com e sem o CDS, são os únicos responsáveis pelo atraso estrutural do país, são os únicos responsáveis por Portugal ser um país completamente dependente do exterior em todos os sectores. Mas o povo é também responsável por termos tido este tipo de políticas, uns por terem feito as suas escolhas e outros por não terem votado e permitido que outros tivessem escolhido por sí.
Não é uma utopia, mas antes uma necessidade, que o país seja governado sem o PS e PSD. Está nas mãos de todos nós acreditar nessa mudança necessária e termos a iniciativa de assumir todas as nossas responsabilidades pessoais e colectivas para ultrapassarmos esta complicada situação e conduzirmos o país a um futuro melhor para todos e não apenas para alguns.
Crónica publicada no Jornal Opinião Pública de 23/03/2011
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