No ano passado, o Bloco de Esquerda sugeriu que fosse implementado em V. N. de Famalicão o Orçamento Participativo. Essa proposta foi rejeitada pela maioria no poder.
Aqui mesmo ao lado no município de Braga está a decorrer o processo de Orçamento Participativo. Esta e outras recomendações da Agenda 21 Local, que em V. N. de Famalicão parece ser impossível de concretizar, é já aplicado em diversos municípios.
Este tipo de governação tem feito com que, também neste aspecto, V. N. de Famalicão continue a ficar para tráz.
2 comentários:
As férias impediram-me de louvar aqui o novo "Estatuto do Deputado" publicado em Julho no DR que prevê que cada deputado passe a ter um assessor "pessoal", além dos que já têm os grupos parlamentares. A medida contribuirá decerto decisivamente para os 150 000 novos postos de trabalho prometidos no programa do Governo, mesmo custando (adivinhem a quem) entre 4,6 e 7 milhões de euros por ano. Para já serão só mais 230 empregos, mas outros hão--de vir. Iremos, pois, eleger 230 deputados e estes elegerão depois, entre cônjuges, familiares e amigos seus e do Partido, mais 230 para trabalharem (ou, se for o caso, dormirem na bancada) por eles. Nesta altura, o PS tem já 76 assessores a quem a AR paga 2,2 milhões de euros por ano; o PSD 53 (1,7 milhões); o PCP 24 (660 mil), o CDS 22 (660 mil), o BE 26 (524 mil), o que dá um total de 201 assessores e uma média de 0,87 assessores por deputado (quem não está com meias medidas é o BE 3,25 assessores por deputado). Feitas as contas, cada assessor ganha, em média, 2000 euros por mês, o que, nos tempos que correm, não lhes deve dar motivo de queixa. Vai ser preciso, claro, fechar mais urgências, maternidades, hospitais e escolas e despedir mais professores e funcionários públicos. Mas é por uma boa causa.
Realmente gostava de saber para que raio quer o bloco 3,25 acessores por deputado.Olhem da Ana Drago até eu não me importava nada de ser escravo,perdão, assessor,perdão, confidente.
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