Política& mentira
O ex-inspector da ONU Hans Blix, que chefiou a missão enviada ao Iraque em busca de armas de destruição maciça, revelou que o primeiro-ministro inglês, Tony Blair, falsificou os seus relatórios para poder justificar a invasão. O truque de Blair foi grosseiramente simples transformou os pontos de interrogação do relatório, manifestando dúvidas de que Saddam tivesse armas de destruição maciça, em pontos de exclamação! Bush, o cristão, fez o mesmo: mentiu, falsificou, inventou provas. Se um comum cidadão americano ou inglês falsificar um documento (um cheque, um bilhete de comboio, uma simples entrada para um espectáculo) vai parar à cadeia (em Portugal a pena pode chegar a 3 ou a 5 anos). Blair e Bush (e os que os apoiaram na mentira, tanto editorialistas como políticos como Durão, Aznar e outros) continuam por aí de cabeça erguida, apesar de terem deliberadamente causado a morte de centenas de milhares de pessoas e metido os seus países num atoleiro de onde não sabem agora como sair. Diz Santo Agostinho que, sem valores morais, os reinos não se distinguem de bandos de ladrões. O desprezo dos cidadãos pelos políticos vem daí: da impune ausência de escrúpulos que se habituaram a ver, nas grandes como nas pequenas coisas, na actividade política.
1 comentário:
É que nem de propósito este texto publicado hoje no diario de noticias.
Portuguesas ganham mais na função pública
Manuel Esteves
Photo Disc (imagem)
As mulheres empregadas na administração pública portuguesa recebem, em média, salários superiores aos dos homens. Segundo um estudo divulgado pelo Banco de Portugal no final de 2005 com base em dados de 1999 - os últimos conhecidos -, a diferença é significativa e patente em quase todos os níveis salariais. Em média, as mulheres têm salários superiores em 26%. Nas carreiras mais mal pagas, o diferencial é de 5,3% e, nas mais bem pagas, é de 9,3%. Só mesmo nos extremos, ou seja, nos cargos com a remuneração mínima ou máxima, é que os homens conseguem superar as mulheres em matéria de salários.
O fenómeno é ainda mais pronunciado nos escalões mais altos de remuneração.
É caso para dizer:Homens continuai a dormir e não tarda ides precisar do "dia do homem"
Enviar um comentário