23 de janeiro de 2007

Parlamento dinamarquês apela ao "sim" no referendo em Portugal

Vem hoje no Público que o Parlamento da Dinamarca enviou "um apelo subscrito por todos os partidos com assento no Parlamento dinamarquês" a apelar ao sim no nosso referendo.
"A mensagem, a que a Lusa teve acesso, é assinada pelo presidente e pelo vice-presidente da Comissão de Assuntos Sexuais e Reprodutivos das Mulheres do Parlamento dinamarquês, órgão onde "estão representados todos os partidos".

"É um apelo a que se vote 'sim' em Portugal porque se combate o aborto", afirmou Edite Estrela.

"O tema do aborto é referido no documento como "um assunto ético e sério", mas os signatários lembram que 95 por cento dos dinamarqueses "acham que a mulher deve ter o direito de escolher uma interrupção voluntária da gravidez segura e legal".

Segundo a eurodeputada do PS, o número de abortos "diminuiu na Dinamarca" desde que o país despenalizou a prática até às 12 semanas, em 1973."


1973, 12 semanas, por aqui podemos ver o quanto a nossa sociedade está atrasada. Para aqueles e aquelas que pensam abster-se ou votar não, pensem que todos os países desenvolvidos em que há despenalização, o numero de abortos baixou.
Podemos concluir que só votando no sim se pode mudar a lei e com isso fazer diminuir os abortos em Portugal. Está provado que esta lei não é capaz de o fazer.

Sem comentários:

"O mal dos seres humanos, é que preferem ser arruinados pelos elogios, a ser salvo pelas críticas."