Os Estados Unidos congratularam-se hoje com o desaparecimento de um dos principais comandantes militares do Hezbollah, morto num atentado em Damasco, na Síria, argumentando que o mundo está melhor sem Imad Moughniyah.
“O mundo ficou melhor sem este homem. Ele era um assassino frio, um assassino em massa e um terrorista responsável pela perda de inúmeras vidas inocentes”, afirmou Sean McCormack, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
Confesso que não me indigna nada a morte deste militar, pelo contrário, mas daí a congratular-me com a morte de alguem vai uma grande distância. Esta ideia de morte manifestada por muitos dirigentes americanos é uma demonstração de desprezo pelo valor da vida humana.
Se os americanos se congratulam com a morte de um assassino, deveriam pensar que muitos americanos são também responsáveis pela morte de milhares de inocentes no Iraque, no Afeganistão e em muitos outros paises onde os americanos tiveram conflitos militares. Não podemos esquecer as pessoas vitimas da poluição causada pelo armamento usado pelos americanos, nomeadamente casos cancros, a média e longo prazo.
Se juntarmos a isto a as mortes causadas pela poluição causada pela industria americana, muitas outras vidas humanas teriam que ser contabilizadas.
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