Foi necessário morrer uma pessoa para que seja feito um reforço de médicos no serviço de urgências do Hospital de Aveiro. Segundo o Público, a situação "já havia sido detectada e levantada em reuniões internas, antes da morte da idosa".
Esta lamentável situação vem demonstrar as consequências mais graves do fecho dos serviços de urgência que originam um afluxo muito acima das capacidades dos serviços de urgência que ficam a funcionar.
Situação semelhante acontece no Hospital de V. N de Famalicão em que os tempos de espera nas urgências chegam a atingir várias horas em algumas situações. Resta confiar no profissionalismo dos médicos, enfermeiros e restantes profissionais de saúde para que casos idênticos ao de Aveiro não aconteçam por cá.
Na mesma linha, importam lembrar a quantidade anormal de partos realizados em ambulâncias e que em grande parte de deve ao fecho de maternidades. Vai ser preciso morrer uma parturiente ou o seu filho para reconhecerem o erro destas opções?
Ordem dos Médicos responsabiliza Governo por morte de idosa nas urgências de Aveiro
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