Hoje é, para mim, aquele dia do ano em que é costume receber mensagens de felicitação (a dobrar neste caso). Na caixa do correio (papel) um cartão de uma instituição que nunca deixa a data passar em claro.
Desde muito cedo as sms foram chegando ao telemóvel, mas houve uma que me surpreendeu negativamente pelo mau gosto. Depois dos dizeres da praxe (o normal da pessoa em causa), eis um vergonhoso e repugnante apelo ao voto do referendo. Certos adeptos do não ignoram todos os limites da decência e do bom-senso, num fundamentalismo atroz.
Naquele momento passaram-me muitas coisas pela cabeça, mas acalmei a revolta e trouxe de novo ao pensamento a sensação única de ouvir logo pela manhã a voz da minha filha contando-me os parabéns ainda com sono.
Ser razoável nunca fez mal a ninguém.
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